1. PRÓS E CONTRAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)
A inteligência artificial está cada vez mais atuante em setores comerciais, educacionais e relacionais. A IA usa tecnologias para otimizar uma série de atividades, como produzir textos, elaborar artes gráficas, analisar dados, construir apresentações e muito mais.
BENEFÍCIOS: a IA pode ser usada para:
- Melhorar a eficiência e a produtividade das operações das empresas.
- Permitir que as empresas tomem decisões mais informadas.
- Facilitar o acesso à informação de uma ampla quantidade de dados.
- Democratização das informações, aprimorar as habilidades de pesquisa.
MALEFÍCIOS: no entanto, a IA também pode ser usada para fins maliciosos, como:
- Ataques cibernéticos – os algoritmos de IA podem ser treinados com base em dados que refletem preconceitos existentes na sociedade, o que pode levar a sistemas de IA que perpetuam estereótipos e discriminam grupos minoritários.
- Desinformação.
- Falta de humanização- textos e imagens criados pela IA podem não ter uma abordagem humanizada.
Podemos notar que as desvantagens da Inteligência Artificial podem ser amenizadas com um processo de evolução da tecnologia e aprendizado. No entanto, é preciso haver uma regulamentação no que diz respeito ao uso da IA e promover conscientização social.
2. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Mudanças climáticas são alterações provocadas nos padrões climáticos a longo prazo com base nas alternâncias meteorológicas, ou seja, nas condições do tempo observadas por um período. Elas podem ser causadas tanto por processos naturais, como também pela ação do homem.
ENTRE AS CAUSAS NATURAIS, ESTÃO:
– Maior incidência da radiação solar, por causa da órbita da terra.
– Fenômenos que aumentam a temperatura dos oceanos, como El ninõ e El ninã.
– Atividade vulcânica
ENTRE AS AÇÕES HUMANAS, ESTÃO:
– Aumento de gases poluentes em indústrias e combustíveis fósseis.
– Desmatamento – exploração desenfreada dos recursos naturais.
– Poluição do solo, tirando o equilíbrio natural do ambiente.
CONSEQUÊNCIAS
– Aumento do nível do mar, com o degelo das geleiras
– Problemas de saúde, insegurança alimentar.
– Destruição
– Aumento das desigualdades sociais.
– Desertificação
– Extinção de espécies
O QUE FAZER?
– Conferências internacionais – Os governantes precisam tomar medidas drásticas, como fiscalização, aplicação de multas severas, prisão dos envolvidos, ter atitude para proteger o meio ambiente.
– Conscientização social.
3. ETARISMO
Etarismo é o preconceito contra pessoas por causa de sua idade. Esse preconceito afeta pessoas jovens, principalmente no mercado de trabalho, mas é muito mais comum contra pessoas idosas, manifestando-se de diversas maneiras, como na forma como muitas pessoas desconsideram a opinião de alguém apenas por ela ser idosa. Esse fenômeno é evidente tanto no mercado de trabalho quanto nas interações cotidianas, inclusive no ambiente digital. No entanto, é essencial conscientizar a população sobre os direitos dos idosos e promover uma mudança cultural que valorize e respeite essa parcela tão importante da sociedade. Inclusive, é bom lembrar que o Estatuto do Idoso está completou 20 anos em 2023.
Hoje, o que mais se houve falar é resgate de idosos em trabalhos análogos à escravidão, maus tratos e violência patrimonial, aquela em que filhos ou pessoas da família se apropriam do patrimônio do idoso. Cabe ressaltar que o Artigo 96, do estatuto do idoso, indica que discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade, pode ser punido de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de reclusão e pagamento de multa. Tratar bem os idosos é de grande importância social.
4. A BUSCA PELA BELEZA A QUALQUER CUSTO.
Todos os dias, temos notícias de pessoas que morrem ou adoecem devido à busca pelo corpo perfeito. A obsessão por um corpo perfeito é chamada também de síndrome de Adônis, que, na mitologia grega, refere-se a um jovem de beleza notável.
A busca pelo padrão de beleza idealizado pode ter outras consequências, como:
- Busca por diversos procedimentos cirúrgicos estéticos que acabam por ser realizados por pessoas sem capacidade, sem formação para isso.
- Angústia, depressão.
- Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia
- Obsessão pela magreza.
- E o pior, a Morte
Deve-se tomar cuidado com promessas milagrosas de falsos profissionais nas redes sociais que glorificam um padrão de beleza perfeito. Esses falsos profissionais destroem a vida de muitas pessoas por meio de procedimentos estéticos sem sucesso e inclusive causam a morte de muitos. Para lidar com a pressão estética, é possível: desenvolver a autoaceitação, questionar esses padrões de beleza, identificar padrões de pensamentos disfuncionais e procurar ajuda, desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis.
5. SAÚDE MENTAL
A saúde mental é um estado de bem-estar que permite que uma pessoa desenvolva suas habilidades para lidar com as exigências da vida e contribuir para a sociedade. Ela está relacionada à forma como uma pessoa reage às situações, harmoniza seus desejos, emoções, ideias e se relaciona com os outros.
A saúde mental é importante porque influencia a forma como pensamos, sentimos e agimos. Ela também afeta a saúde física, prejudicando o sistema imunológico, endócrino e nervoso.
Para cuidar da saúde mental, é possível adotar práticas e comportamentos que promovam o bem-estar psicológico e emocional. Algumas dessas práticas são:
- Praticar atividades físicas
- Manter uma alimentação saudável
- Dormir bem
- Manter relacionamentos saudáveis
- Priorizar momentos ao ar livre
- Ter momentos de reflexão e meditação
- Controlar o tempo de exposição às notícias
6. CAPACITISMO
A palavra “capacitismo” significa a discriminação de pessoas com deficiência, o que impede a inclusão social e a diversidade. O termo é pautado na construção social de um corpo ideal e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências, por exemplo, achar que alguém não pode realizar uma atividade básica por causa de uma deficiência, que não pode se casar, dirigir e até considerar a deficiência de alguém como uma doença. Como outras formas de preconceito, o capacitismo contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas com deficiência, perpetuando desigualdades, injustiças sociais e contribuindo diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Assim como outros tipos de preconceito, o capacitismo também é considerado um crime.
7. O PAPEL DA CIÊNCIA NO COMBATE À DESINFORMAÇÃO NO BRASIL.
Ciência representa todo o conhecimento adquirido por meio de estudo, pesquisa ou de prática, baseado em princípios certos, em fatos. A Ciência deve ser protagonista no enfrentamento à desinformação, produzindo conhecimento e consolidando evidências, de modo a apoiar a formulação de políticas públicas e outras ações em prol do equilíbrio democrático, fomentando um ambiente de pesquisa colaborativo e traçando estratégias para enfrentar as chamadas Fake News e o negacionismo.
A ciência trouxe, entre outros benefícios, os antibióticos, as vacinas, o saneamento básico, os equipamentos de proteção, a melhor compreensão do funcionamento dos organismos, o desenvolvimento de novos remédios e aparelhos para identificação de doenças,
Para combate a desinformação, a Ciência ajuda a:
- Compreender a desinformação
É importante entender a natureza da desinformação e o impacto que ela tem na população.
- Promover a educação científica
A educação inclusiva e o combate à desinformação são desafios importantes para aumentar a confiança e o apoio à ciência e à tecnologia.
- Garantir o acesso a dados
As plataformas digitais podem dificultar o acesso a dados, o que inviabiliza o desenvolvimento de pesquisas e estratégias de combate à desinformação.
- Promover a interação entre pesquisa e comunicação
É importante promover espaços de integração entre universidades, sociedade civil e outros atores para que a pesquisa possa ser aplicada na elaboração de políticas públicas.
- Construir uma agenda democrática
É preciso construir uma agenda estratégica para estudar a integridade da informação, o ecossistema de desinformação e as plataformas digitais.